PF - Outras publicaçõeshttp://hdl.handle.net/20.500.11997/11392024-03-29T14:39:46Z2024-03-29T14:39:46ZPrefácio a Tempo espanholGuimarães, Júlio Castañonhttp://hdl.handle.net/20.500.11997/9132023-04-21T21:58:36Z2001-01-01T00:00:00ZPrefácio a Tempo espanhol
Guimarães, Júlio Castañon
"PELA DIVERSIDADE QUE A CARACTERIZA, decorrente das várias mutações por que passou, na obra de Murilo Mendes é especialmente difícil estabelecer peças principais. De qualquer modo, Tempo espanhol é um de seus momentos fortes, pois concentra muitas questões e, por isso mesmo, estabelece muitas conexões. No livro estão alguns dos mais belos poemas de Murilo Mendes, poemas sempre lembrados e que qualquer antologia de sua obra deve incluir. Além disso, o livro como que convoca diversos elementos de toda a obra do poeta e se põe em proveitoso diálogo com algumas vertentes da poesia brasileira da
época."
"Publicado como prefácio de Tempo espanhol, de Murilo Mendes (Rio de Janeiro: Record, 2001). "
2001-01-01T00:00:00ZUm poeta erudito: Sebastião Uchoa Leite traduz François VillonGuimarães, Júlio Castañonhttp://hdl.handle.net/20.500.11997/8972023-04-21T21:58:54Z2000-01-01T00:00:00ZUm poeta erudito: Sebastião Uchoa Leite traduz François Villon
Guimarães, Júlio Castañon
"EM UMA CONFERÊNCIA DE 1937 sobre "Villon e Verlaine", Valéry adverte mais de uma vez sobre os problemas das aproximações entre vida e obra. A certa altura diz: "Acrescento que o sistema Villon e Verlaine, essa relação aparente e sedutora de dois seres excepcionais com que vou entretê-los, embora capaz de sustentar-se e fortificar-se bastante por certos traços biográficos, enfraquece-se ou desloca-se em sentido contrário se quisermos aproximar as obras como se faz com os homens". Apesar da ressalva, as
aproximações entre vida e obra dos dois escritores estão presentes na conferência, o que ressalta de observações como "A vida de François Villon é, como sua obra, bastante tenebrosa em todos os sentidos dessa palavra."
" Publicado, com pequenas alterações, no Jornal de Resenhas, Folha de S. Paulo, 11 de novembro de 2000,
como resenha do livro Poesia, de François Villon. Organização e tradução de Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Edusp, 2000."
2000-01-01T00:00:00ZA obra-prima de um poeta prosadorGuimarães, Júlio Castañonhttp://hdl.handle.net/20.500.11997/8942023-04-21T21:58:54Z2000-01-01T00:00:00ZA obra-prima de um poeta prosador
Guimarães, Júlio Castañon
"O LANÇAMENTO DA IMPORTANTE TRADUÇÃO que Bruno Palma fez de “Marcas marinhas”, de Saint-John Perse, além de pôr à nossa disposição um texto de extrema exigência, mas também de surpreendente poder de encantamento, pede, sem dúvida, algumas referências. Publicado originalmente em 1959, esse poema pode ser arrolado juntamente com algumas grandes obras poéticas do século 20, como “Waste land” e “Four
quartets”, de T. S. Eliot; “Os cantos”, de Ezra Pound; ou o “Cemitério marinho” e “A jovem Parca”, de Paul Valéry. Talvez o aspecto que mais facilmente chame a atenção em “Marcas marinhas” seja o fato de que se trata de um poema em prosa. A poesia brasileira não tem uma forte tradição de trabalhos em prosa, embora possam ser enumerados vários poetas sem cuja obra se encontram exemplos de poemas em prosa. “Marcas marinhas”, ao contrário, constitui o que é considerada a obra-prima de um poeta cuja obra foi toda produzida em prosa, uma prosa com características complexamente especiais, pois em sua constituição
acolhe o verso, a metrificação."
2000-01-01T00:00:00ZCidade e memória: um crítico de arte nas ruas do RioLins, Verahttp://hdl.handle.net/20.500.11997/8682023-04-21T22:26:47Z1997-01-01T00:00:00ZCidade e memória: um crítico de arte nas ruas do Rio
Lins, Vera
1997-01-01T00:00:00Z