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As partituras da identidade: o Itamaraty e a música brasileira no século XX

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dc.contributor.author Fléchet, Anaïs
dc.date.accessioned 2021-07-12T20:40:17Z
dc.date.available 2021-07-12T20:40:17Z
dc.date.issued 2011
dc.identifier.citation Fléchet, Anaïs. As partituras da identidade: o Itamaraty e a música brasileira no século XX. Escritos: revista da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, ano 5, n. 5, p. 227-256, 2011 pt_BR
dc.identifier.issn 24483532
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11997/17080
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2011 pt_BR
dc.subject Música pt_BR
dc.subject História pt_BR
dc.subject Brasil pt_BR
dc.subject Relações internacionais pt_BR
dc.subject Diplomacia cultural pt_BR
dc.subject Séculos XIX e XX pt_BR
dc.title As partituras da identidade: o Itamaraty e a música brasileira no século XX pt_BR
dc.type Other pt_BR
dc.description.abstract Desde a segunda metade do século XIX, os músicos brasileiros foram considerados um modelo de representação do país no exterior. A atuação de compositores e intérpretes brasileiros na Europa, na América do Norte e, a partir dos anos 1960, nos países africanos, foi celebrada na imprensa nacional com entusiasmo patrió tico. Elogiados por serem “esforçados propagandistas do Brasil no Universo”, os músicos eruditos e populares receberam frequentemente o título oficioso de “embaixadores” quando fizeram sucesso no exterior. Todavia, a noção de diplomacia musical foi até hoje pouco explorada pelos musicólogos, antropólogos, historiadores do cultural e especialistas das relações internacionais. Qual foi o lugar da música nas políticas culturais promovidas pelo Itamaraty? Quais foram as origens e principais realizações da diplomacia musical brasileira? Sobretudo, quais foram os compositores e intérpretes escolhidos para promover a imagem oficial do país no exterior? O artigo analisa a gênese das partituras da identidade compostas pelo Itamaraty, enfocando os debates em torno da música nacional. A pesquisa, realizada no Arquivo Histórico do Itamaraty, discute duas principais hipóteses: 1) a diplomacia musical brasileira possui tempos, conteúdos e orientação política próprios, portanto não pode ser interpretada como simples reflexo das políticas culturais desenvolvidas a nível nacional; 2) a música, já usada pelos jesuítas nos tempos coloniais em virtude de seu suposto apelo universal, contribuiu para a criação de uma diplomacia original ao longo do século XX, oferecendo, junto com o cinema, um dos maiores sucessos das políticas culturais do Itamaraty. pt_BR


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