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"Este livro é a celebração palpável do fim de um processo longo, que começou há quase dez anos, quando, em 2007, foi constituído o primeiro grupo de trabalho para estudar e dar viabilidade ao projeto de revitalização do Jardim Histórico da Fundação Casa de Rui Barbosa. Era presidente da Casa José Almino de Alencar, e Ana Pessoa dirigia o nosso Centro de Memória e Informação. Composto por profissionais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e por servidores da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), esse grupo de trabalho foi coordenado pela paisagista Márcia Nogueira Batista, que sistematizou e consolidou um conjunto de critérios e princípios do primeiro termo de referência do País especialmente concebido para a contratação dos trabalhos de revitalização e de restauração de um jardim histórico. Em 2013, a paisagista Patrícia Akinaga entregou o projeto final, atendendo a todas as exigências estabelecidas. O projeto consistia na reforma radical do Jardim, incluindo o paisagismo e os elementos arquitetônicos e artísticos integrados que o compõem; na modernização dos sistemas e redes de infraestrutura que o suportam; e na realização de melhorias na acessibilidade, iluminação e sinalização. Em 2014 foram elaborados o Caderno de Especificações e a Planilha Orçamentária, firmado o Termo de Cooperação Técnica da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR) com a FCRB e estabelecido o plano de captação de recursos para realização do projeto. Nesse mesmo ano, foram concedidos recursos pelo Fundo Nacional de Cultura (do Ministério da Cultura).
Em 2015, na gestão de Lia Calabre, foi firmado o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de contrato com a Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), e iniciadas as obras de conservação e restauração dos elementos artísticos do Jardim, sob a responsabilidade da empresa Velatura Restaurações. Em dezembro, concluía-se essa primeira grande fase. Sob o protesto da comunidade usuária do nosso Jardim e com grande pesar nosso, precisamos fechá-lo em janeiro de 2016 para o início das obras da segunda fase: a de revitalização e restauração do Jardim Histórico, propriamente dita. Entre as ações e obras realizadas, destacam-se o levantamento topográfico, o monitoramento arqueológico, o melhoramento da rede de drenagem e hidráulica e do sistema de irrigação, a instalação de rede elétrica e nova iluminação, a comunicação visual, a pavimentação – e muito mais. Também em fevereiro de 2016, tiveram início as obras de restauração das superfícies arquitetônicas do Museu Casa de Rui Barbosa (primeira fase), contrapartida solicitada pelo BNDES. Os recursos vieram do orçamento da própria FCRB e do Fundo Nacional de Cultura.
Vale dizer também que todo o desenvolvimento dos trabalhos foi rigorosamente fiscalizado por técnicos do IPHAN, e documentado em formato audiovisual e fotográfico, graças ao zelo de Gisele Moreira, da FUNDAR, gestora da obra." |
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