“Princesa Isabel (1846-1921) foi regente do Império no Brasil. Filha de D. Pedro II, assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil. Segunda filha do Imperador D.Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Irmã da Princesa Leopoldina. Isabel foi a última princesa do Império Brasileiro. Atuou como regente, por três vezes, quando o imperador Pedro II se ausentou do País. Assinou a Lei do Ventre Livre, demitiu o ministro Barão de Cotegipe, em favor do Conselheiro João Alfredo, e em 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, que proibia a escravidão no Brasil. A Princesa Isabel (1846-1921) nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 29 de julho de 1846. filha do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Tornou-se a herdeira do trono, com a morte de seus dois irmãos. Sua irmã mais nova, Princesa Leopoldina foi sua grande companheira. Para a educação da futura imperadora e de sua irmã a princesa Leopoldina, D.Pedro II designou como sua primeira preceptora, a Condessa de Barral, filha do Embaixador Domingos Borges de Barros. Para elaborar o vasto e rígido programa de estudos, foram contratados diversos mestres, entre eles o Visconde de Pedra Branca. A princesa Isabel mostrava grande interesse pelo estudo de ciências e de química. Desde cedo a princesa se preocupava com a educação no país. No dia 29 de julho de 1860, a princesa com 14 anos, obedecendo a Constituição, presta juramento de "manter a religião católica, observar a constituição política do País e ser obediente às Leis e ao Imperador". Em 15 de outubro de 1864 a Princesa Isabel casa-se com o Conde D'Eu. No dia 29 de julho de 1871, conforme a Constituição Brasileira de 1824, a Princesa Isabel, ao completar 25 anos, torna-se a primeira senadora do Brasil. Nesse mesmo ano D. Pedro viaja para Europa, D. Isabel assume a regência e no dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre-Livre. Em 15 de outubro de 1875, depois de onze anos, nasceu seu primeiro filho, o Príncipe D. Pedro de Alcântara, e em 26 de janeiro de 1878 nasceu seu segundo filho, D. Luís Maria Filipe. Seu terceiro filho D. Antônio Gastão Francisco nasceu na França, em 09 de agosto de 1881 e no mesmo ano a família voltou para o Brasil. A Princesa Isabel assume, pela segunda vez a regência, quando D. Pedro vai à Europa para tratamento de saúde. Nessa época a campanha abolicionista contava com o apoio de vários setores da sociedade e o fim da escravidão era uma necessidade nacional. A princesa aliou-se aos movimentos populares e aos partidários da abolição da escravatura. Eram tensas as relações do ministro Barão de Cotegipe, que era a favor da escravidão, com a princesa. Para não adiar o fim da escravidão, a princesa assinou a demissão do Barão e nomeou o Conselheiro João Alfredo para o seu lugar. No dia 13 de maio de 1888, finalmente D. Isabel assinava a lei Áurea, que dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil. No dia 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e no dia 17, D. Isabel seguiu, com toda sua família, para o exílio. Ficou instalada no castelo da família do Conde D'Eu, na Normandia. Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, morreu no dia 14 de novembro de 1921. Seus restos mortais foram transladados em 6 de julho de 1953 para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, o Conde D'Eu, para o Mausoléu da Catedral de Petrópolis”.
No reverso a data “6-7-1953”
Acompanha Miniatura da Insígnia de Nº. de registro TT M 04.0052.2, Botão de lapela de Nº. de registro TT M 04.0052.3 e diploma de concessão da Cruz do Mérito Isabel a Redentora, concedida a Tetra de Tefé, pela Cruzada Tradicionalista Brasileira, em reconhecimento a seus méritos de cultor das tradições históricas e culturais da nacionalidade brasileira, em 13 de setembro de 1956, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
“Ordem da Izabel a Redentora Regente do Império. Concedida por Círculos Monarquistas em 1953, por ocasião do translado dos restos mortais da Princesa Izabel, de Paris ao Rio de Janeiro [...]”.
Fonte: LOTE 451. In: Antonio Ferreira leiloeiro Público. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <https://www.antonioferreira.lel.br/peca.asp?ID=7899&ctd=55&tot=80>. Acesso em: 02 mar. 2015.