Abstract:
Em 1947, quando João Cabral ocupou seu primeiro cargo no exterior como diplomata, em Barcelona, logo entrou em contato com a poesia espanhola. A partir de uma epígrafe tomada de Jorge Guillén para Psicologia da composição e de um poema dedicado a Rafael Alberti, incluído com uma versão posterior em Museu de tudo, podemos traçar os impasses e as alternativas da poesia cabralina entre a expressão e a comunicação.