Abstract:
Raimundo José da Cunha Matos (1776-1839) foi um dos articuladores da fundação de uma das instituições de maior prestígio no Império, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em princípios do século XX, um sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Antônio da Cunha Barbosa, escreveu uma notícia biográfica sobre Cunha Matos, a fim de prestar uma homenagem póstuma há muito relegada pelo tempo a esse sócio e fundador. Para
frisar a condição do homenageado, o biógrafo lembrava uma frase de Mello Franco, que dizia que certos homens, “quando vivem, sentem-se prestigiados pelos que os circundam, têm admiradores que os exaltam; mas bem depressa tudo desaparece, desde que morrem”.