Abstract:
O objetivo deste artigo foi investigar o cinema como produto da modernidade e sua repercussão na vida dos cariocas de finais da década de 1920. A pesquisa debateu sobre a disseminação, pelo cinema, de hábitos e costumes considerados “modernos” e analisou o enfoque da revista O Cruzeiro e Cinearte sobre o filme Barro humano como produto e produtor de modernidade. Os resultados mostram que as imagens modernas, elegidas pelo cinema e em especial em Barro humano, resultaram, consciente ou inconscientemente, para a memória cotidiana, na emergência de uma nova percepção de tempo e de novas experiências sociais. E que o grupo Cinearte destacou-se na contribuição para discussões de regras para área do cinema, assim como na mediação entre governo, produtores e público.