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dc.contributor.author Saussy, Haun
dc.date.accessioned 2023-12-10T01:24:23Z
dc.date.available 2023-12-10T01:24:23Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.citation SAUSSY, Haun. Páginas de exemplos: uma poética do inventário. Escritos: revista da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, ano 11, n. 11, p.13-28, 2017 pt_BR
dc.identifier.issn 2448-3532
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11997/18230
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2017 pt_BR
dc.subject Escrita pt_BR
dc.subject Inventário pt_BR
dc.subject Paródia pt_BR
dc.subject Tédio pt_BR
dc.subject O sublime matemático pt_BR
dc.subject Antinarrativa pt_BR
dc.title Páginas de exemplos: uma poética do inventário pt_BR
dc.type Article pt_BR
dc.description.abstract Listas, inventários, arquivos, coleções têm um papel de longa data como a antítese da arte. Muitas vezes denegridos como meras “listas de lavanderia” e condenados como enumeração cega de detalhes empíricos, os inventários, no entanto, têm uma poética e uma história próprias. Na verdade, a escrita foi inventada como um veículo de listas e, em alguns dos primeiros gêneros literários, as listas são arenas de habilidade e destreza. À medida que o centro da atenção literária se desloca da memória ou conhecimento coletivo para a pessoa e o estilo únicos do autor e para o suspense intrínseco da narrativa, as listas assumem, ao longo do período moderno, um papel de oposição - muitas vezes sinalizando paródia, como em Rabelais ou Joyce, suspendendo a narra­tiva e obliterando o narrador. A escrita pós-moderna de “gênios não-originais” como Andy Warhol ou Kenny Goldsmith também se desenvolve no adiamento indefinido da sequên­cia narrativa e, assim, nos leva de volta aos primórdios sem adornos da escrita. pt_BR


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