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dc.contributor.author | Moya, Sérgio Delgado | |
dc.date.accessioned | 2023-12-10T19:35:30Z | |
dc.date.available | 2023-12-10T19:35:30Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.identifier.citation | MOYA, Sérgio Delgado. Consumo, deslumbramento, “bobagens de nosso daydream diário”: o iluminismo na era da luz neon. Escritos: revista da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, ano 11, n. 11, p.97-130, 2017 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 2448-3532 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11997/18234 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2017 | pt_BR |
dc.subject | Poesia concreta | pt_BR |
dc.subject | Consumo | pt_BR |
dc.subject | Capitalismo | pt_BR |
dc.subject | Fascinação | pt_BR |
dc.subject | Estética | pt_BR |
dc.title | Consumo, deslumbramento, “bobagens de nosso daydream diário”: o iluminismo na era da luz neon | pt_BR |
dc.type | Article | pt_BR |
dc.description.abstract | Na poesia concreta brasileira, especialmente em Poetamenos de Augusto de Campos, a fascinação serve como mediação do desejo num mundo dominado pela lógica mercantil. A fascinação serve como manipulação, mas serve também como distração e diversão, como deriva e como desvio. Na poesia concreta, a fascinação é o que nos faz desviar a leitura do mais eficiente e utilitário na linguagem: sua pretensão de claridade, de transparência na comunicação. A poesia sempre foi excesso, encanto, exuberância, e os poemas de Poetamenos reivindicam a capacidade da linguagem para condensar sentidos densos, concretos. A cor, a forma visual e a textura cumprem papéis centrais nos modos de fazer sentido ensaiados nesses poemas, que atraem leitores de um jeito que imita mas que não é redutível à logica do consumo capitalista. A poesia e linguagem da cultura de consumo, conjugadas como estão na poesia concreta, diferem na sua substância e nas suas intenções, mas nem sempre na sua aproximação à linguagem como material constitutivo. | pt_BR |