Resumen:
Este artigo analisa o capitalismo de vigilância e a aceleração algorítmica, destacando como a coleta massiva de dados e os sistemas automatizados influenciam o comportamento dos usuários e a configuração da cultura digital. Examina-se o papel das Big Techs na lógica de monetização dos dados e seus efeitos sobre a diversidade cultural, uma vez que algoritmos priorizam conteúdos com maior potencial de lucro, em detrimento da pluralidade de expressões. A partir de uma abordagem crítica e interdisciplinar, o texto discute os desafios para a formulação de políticas culturais que promovam autonomia, inclusão e equidade no ambiente digital. Argumenta-se que a regulamentação ética e a governança dos dados são fundamentais para mitigar riscos associados à concentração de poder informacional. O estudo conclui enfatizando a importância de alinhar o desenvolvimento tecnológico à preservação de valores culturais, em busca de um ecossistema digital mais justo e socialmente comprometido