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dc.date.accessioned | 2019-07-24T18:37:17Z | |
dc.date.available | 2019-07-24T18:37:17Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.identifier.citation | PESSOA, Ana; FASOLATO, Douglas (Org.). Jardins históricos: envolvimento, sensibilização e participação da sociedade. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2018. 251 p. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-85-7004-392-4 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11997/11679 | |
dc.description | Questões aparentemente pouco relevantes podem oferecer importantes contribuições a compromissos de dimensões muito maiores. É o caso do jardim que, poucos se apercebem disso, pode desempenhar um valioso papel na preservação do meio ambiente. Um jardim pode ensinar tudo o que, em uma escala macro, ocorre e exerce influência sobre a natureza e o ambiente em um nível planetário. Qualquer um, adulto ou criança, aí recebe informações sobre o meio físico – clima, geologia, hidrologia, solos, e outros – sobre o meio biológico – flora, fauna, ecologia – assim como sobre as atividades antrópicas, distinguindo aquelas que são benéficas ou danosas ao equilíbrio desse modelo miniaturizado do planeta Terra. Tudo isso pode ser compreendido nesse pequeno universo do jardim. Um jardim histórico não apenas reúne dados espaciais, mas também temporais, por registrar testemunhos do passado e do presente, para o futuro. Os jardins sempre foram considerados um símbolo miniaturizado do Universo, assim como um indicador do grau de civilização de todos os povos. Quanto mais adiantada for uma cultura, tão mais excelente é a arte de seus jardins. Ensinar a ver, respeitar e amar os jardins é também uma forma de ensinar a ver, respeitar e amar a natureza e o equilíbrio do planeta no qual vivemos e que vimos destruindo. Hoje ameaçamos não apenas nossas futuras condições de vida como as de todos os seres viventes com os quais compartilhamos esse habitat. Os jardins históricos não têm sido objeto de uma valorização similar àquela que tem sido dispensada a outros bens de valor cultural e artístico. Preocupados com essa situação que ameaça também outros bens de elevado valor patrimonial e social, alguns profissionais passaram a se reunir com o objetivo de discutir e propor ações para defesa dos jardins históricos. Essa preocupação resultou na criação de um grupo voltado para a consecução desse propósito, a Rede Brasileira de Jardins e Paisagens. Um grupo que assumiu um compromisso ainda mais amplo, o de reunir às questões dos jardins históricos àquelas das paisagens culturais. Desde o surgimento desse grupo, foram realizados, a partir de 2010, diversos eventos e reuniões, dos quais os mais expressivos foram as cinco edições do Encontro de Gestores de Jardins Históricos. O primeiro encontro proporcionou uma valiosa contribuição à proteção desses bens patrimoniais, a elaboração da Carta dos Jardins Históricos Brasileiros, dita Carta de Juiz de Fora, por ter sido realizado nessa cidade de Minas Gerais, onde se encontra um dos mais belos e importantes jardins históricos do país, o Parque Mariano Procópio. Prontamente, esses eventos ultrapassaram as fronteiras nacionais, passando a contar com a participação de renomados especialistas de outros países. Em 2018l, realizamos mais um desses encontros, de 21 a 23 de novembro de 2018, no auditório da Superintendência do IPHAN-MG, em Belo Horizonte. Contudo, o grupo promotor tem agora uma nova denominação, já que não se trata apenas da gestão, mas de todas outras ações, atividades e operações imprescindíveis à defesa e preservação dos jardins históricos e das paisagens. Acresça-se a isso o fato da Rede Brasileira de Jardins e Paisagens ter ampliado as suas relações, com a associação a novas instituições, como o ICOMOS-Brasil, e a adesão de instituições universitárias, como a Escola de Belas Artes/UFRJ, através de grupos de pesquisa que atuam diretamente no estudo da paisagem e dos jardins, além de investigadores acadêmicos, autônomos e profissionais. O temário do evento foi organizado segundo três eixos. Os artigos submetidos foram analisados por comissão formada por onze pesquisadores e professores de diversas instituições brasileiras, que estabeleceu o conjunto dos doze artigos apresentados em Belo Horizonte, Minas Gerais, e reunidos na presente edição. Para o primeiro tema, Lugar do jardim histórico na paisagem brasileira: perspectiva socioculturais e patrimoniais, quatro comunicações abordaram diferentes facetas relacionadas ao significado e à preservação de jardins de Recife, PE, de Lavras, MG, Belém, PA e Rio de Janeiro, RJ. Grupo de sete comunicações se voltaram para o segundo tema, Processos de gestão de jardins históricos e espaços paisagísticos na cidade contemporânea, apresentando aspectos técnicos e históricos sobre a gestão e as intervenções realizadas em Candeias, MG, Recife, PE, Carrancas, MG, Rio de Janeiro, RJ, além de estudos sobre os jardins de conchas. O terceiro tema, Tecnologias aplicadas a manutenção e preservação do patrimonio paisagístico, foi abordado por inventário realizado em Candeiras, MG. Os organizadores agradecem a participação dos autores e a todos envolvidos na preparação deste livro. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.subject | Jardins históricos | pt_BR |
dc.subject | Conservação histórica | pt_BR |
dc.subject | Gestores de jardins | pt_BR |
dc.subject | Fundação Casa de Rui Barbosa | pt_BR |
dc.subject | Rede Brasileira de Jardins e Paisagens | pt_BR |
dc.title | Jardins históricos: envolvimento, sensibilização e participação da sociedade | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dc.contributor.organizador | Pessoa, Ana | |
dc.contributor.organizador | Fasolato, Douglas |