Descrição:
Padre Hosana de Siqueira e Silva era pároco de Quipapá, município subordinado à Diocese de Garanhuns. Ele era acusado de cobrar preços exorbitantes para ministrar sacramentos, não cuidar devidamente da paróquia e não fornecer atendimento às escolas, como era costume na época. Mas a acusação mais grave dava conta de um suposto envolvimento amoroso do padre com Maria José Martins, prima do padre Hosana e que trabalhava como empregada doméstica na casa paroquial.
O Padre Hosana matou com três tiros o Bispo de Garanhuns, D. Francisco Expedito Lopes, na casa onde morava, um dia após ser suspenso de suas funções pelo Bispo. Após oito horas de agonia, ele morre na madrugada de 2 de julho de 1957. Os religiosos que acompanharam os últimos momentos do bispo registraram suas palavras finais, em que ele perdoa o assassino e diz: "ofereço meu sangue pela Diocese, pelos seminaristas e pelo povo de Garanhuns". O Padre Hosana foi condenado a 19 anos de prisão, sendo solto por bom comportamento após 11 anos. Foi encontrado morto a pauladas em 1997, havia rumores de que ele podia ter sido morto por emprestar dinheiro a juros ou por briga de terras.
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/d-expedito-lopes-memoria-do-martirio-1.660943
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/geral/gx043158.htm