dc.contributor.author |
Beal, Sophia |
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dc.date.accessioned |
2021-07-15T17:53:45Z |
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dc.date.available |
2021-07-15T17:53:45Z |
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dc.date.issued |
2010 |
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dc.identifier.citation |
Beal, Sophia. Obras públicas monumentais, ficção e o regime militar no Brasil (1964-1985). Escritos: revista da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, ano 4, n. 4, p. 259-280, 2010. |
pt_BR |
dc.identifier.issn |
24483532 |
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dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/20.500.11997/17108 |
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dc.description |
Tradução: Antonio Herculano Lopes |
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dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2010 |
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dc.subject |
Ficção brasileira |
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dc.subject |
Domingos Pellegrini |
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dc.subject |
Dias Gomes |
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dc.subject |
Ponte Rio-Niterói |
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dc.subject |
Rodovia Transamazônica |
pt_BR |
dc.subject |
Ditadura militar brasileira |
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dc.title |
Obras públicas monumentais, ficção e o regime militar no Brasil (1964-1985) |
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dc.type |
Article |
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dc.description.abstract |
A ditadura militar brasileira usou obras públicas de forma decidida como uma narrativa de progresso. O regime concentrou-se na promoção de projetos de grande visibilidade, capazes de quebrar recordes nacionais e internacionais por suas dimensões. A ponte Rio-Niterói, por exemplo, era a mais longa do mundo no seu gênero na época em que foi terminada, em 1974. Ao se concentrar em grandes projetos, a ditadura militar gerava uma agitação em torno de suas realizações, na esperança de ofuscar o caráter regressivo de sua política social. Instituiu até uma semana nacional do transporte, organizou uma antologia de obras literárias ligadas ao tema e promoveu um concurso para o melhor poema sobre a rodovia Transamazônica, que estava construindo. Assim, o regime simultaneamente realizava grandes obras públicas e construía uma narrativa sobre o seu significado para os cidadãos. Ao mesmo tempo, essas obras foram tematizadas pela ficção contemporânea. Por quê? Minha hipótese é que retratos imaginosos de tais obras ajudaram artistas a criar tensão dramática, humor e posturas éticas que eram culturalmente relevantes para os seus leitores. Além disso, a ficção oferecia um espaço criativo para se explorarem conotações simbólicas alternativas dos projetos cultuados pelo regime militar. |
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