Resumo:
Este ensaio investiga o lugar da diferença na constituição da teoria psicanalítica. Dividido em três partes centrais, começará definindo a centralidade da experiência de Sigmund Freud com a histeria no início de sua trajetória, tendo em vista a configuração que se estabelecerá entre saber e objeto na psicanálise. Depois disso, a psicanálise será pensada a partir de um olhar sobre a modernidade, com o objetivo de se identificar, nas diferentes versões do conceito de inconsciente, as figuras de impensado e de finitude correspondentes à época. A indeterminação do inconsciente própria à subjetividade será, por fim, avaliada no interior do discurso psicanalítico, aproximando-se assim a psicanálise a um pensamento filosófico da diferença na contemporaneidade.