Resumen:
Esta pesquisa visa investigar as práticas, complexas, múltiplas dos arranha-céus cariocas, através das representações sobre as transformações da cidade, no entreguerras. Discuto as novas formas de moradia, sociabilidade e controle do espaço decorrentes da instauração dessa arquitetura vertical. Mediante a seleção e a interpretação dessas representações é possível reconhecer a cidade, sobretudo o bairro de Copacabana, em seus múltiplose dinâmicos significados históricos. Isso ocorre tanto em relação ao uso monumentalizante da arquitetura que coroou os arranha-céus enquanto marco da modernidade, quanto aos modos de uso antimonumentalizantes dos usuários dessa arquitetura, que em alguns casos criavam galinhas, marrecos, veado e jegue na cobertura desses novos edifícios de concreto armado.