Resumo:
A pandemia da Covid-19 trouxe um novo desafio, o de conciliar as recomendações de
proteção ao combate ao vírus, juntamente com o de controle ambiental dos edifícios que
abrigam coleções. As medidas adotadas de conservação preventiva tiveram que ser adaptadas
para garantir segurança aos funcionários, visitantes e acervo. Muitas instituições produziram
vários documentos com diretrizes a serem tomadas para garantir a segurança. Algumas
recomendações descreveram como solução a abertura de portas e janelas para a melhor
circulação do ar e consequentemente diminuir a contaminação do vírus causador da Covid-19.
Em climas tropicas quentes e úmidos, os riscos devem ser avaliados para que a umidade
relativa elevada do ar exterior ao entrar na edificação não comprometa a conservação conjunta
de edifícios e do acervo. O controle ambiental em climas tropicais quentes e úmidos tende a
ser mais complicado, uma vez que é um clima com níveis elevados de temperatura e umidade,
por isso é importante o debate proposto nessa dissertação sobre as medidas a serem tomadas
para minimizar os riscos ambientais ao patrimônio cultural. O trabalho consiste em quatro
capítulos, sendo o primeiro abordando as estratégias de conservação de ambientes em climas
tropicais quentes e úmidos. O segundo faz uma relação da crise sanitária causada pela Covid 19 e os museus. O terceiro fala sobre as recomendações para controle ambiental que surgiram
na pandemia da Covid-19. E o quarto e último capítulo é apresentado o produto:
Recomendações para o estabelecimento de um Protocolo Técnica para Museus, em situações
de crise sanitária. O trabalho tem como metodologia a qualitativa.