Resumen:
O presente artigo analisa o programa “Cultura Viva” como uma proposta de
financiamento de projetos muito distintos dos projetos comumente atendidos pelas
demais políticas públicas de financiamento cultural, surgidas na década de 1990. Buscase analisar o programa a partir da comparação de sua implementação nos Estados do
Amapá, Ceará e São Paulo. Chega-se à conclusão de que os Pontos de Cultura marcam,
além de um avanço em termos de descentralização e abrangência, um modelo de
transferência de recursos públicos que, apesar dos entraves iniciais apresentados, aponta
grande potencialidade futura, principalmente a partir da aprendizagem institucional que
permite ao inserir organizações da sociedade civil no contexto da administração pública