Resumen:
Focalizando a gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, e, em particular, a
iniciativa relacionada à instalação de estúdios digitais de produção audiovisual conectados à
internet nos Pontos de Cultura, este trabalho evidencia a contribuição de políticas públicas
para a promoção de diversidade cultural na rede, a ampliação do acesso aos bens e serviços
culturais e ao conhecimento, o exercício dos direitos culturais, as interseções entre culturas
locais e globais, bem como para o fortalecimento das possibilidades de compartilhamento e
diálogo intercultural livre. Partindo do olhar ambientalista sobre o ciberespaço sugerido por
James Boyle (1997), o artigo ressalta a singularidade da experiência brasileira no período
analisado, quando os fundamentos da ecologia digital ultrapassaram a esfera da militância
civil, chegando às políticas públicas.