Resumo:
Este artigo busca examinar as características de formação da Agência Nacional
do Cinema (ANCINE) como uma agência reguladora, e não como outro órgão governamental.
Para tanto, busca-se relacionar os movimentos na política cinematográfica com os de
transformação do Estado brasileiro no início dos anos noventa, entre a crise do Estado
nacional-desenvolvimentista e a falência do Estado mínimo do Governo Collor. De outro
lado, a ANCINE foi formada com um conjunto de limitações que impediram que ela
exercesse plenamente seu objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da atividade
audiovisual brasileira.