Resumen:
Neste artigo, apresentamos um breve registro da experiência da Comunidade
Jongo Dito Ribeiro e de sua atuação política frente à Casa de Cultura (AFRO) Fazenda
Roseira, localizada na periferia da cidade de Campinas-SP. Considerando que o conflito é
parte integrante da vida social e que o esforço intelectual deve voltar-se para a compreensão
de sua expressão nos contextos urbanos contemporâneos, dado que o Brasil é um país que
possui persistentes desigualdades sociais e econômicas, analisamos como uma comunidade
jongueira, patrimônio imaterial do sudeste, defende, protege e articula com seus pares para a
defesa de uma casa de cultura e para o fortalecimento da identidade afro-brasileira, de modo a
realizar através de suas ações uma nova política no panorama cultural.