Resumo:
O texto tece apontamentos iniciais sobre a importância da “música negra” como
processo de educação, promoção de saúde coletiva e como forma de construção e
comunicação comunitária na indicação da necessária percepção da convergência de
linguagens artísticas na cultura de matriz afro-ameríndia e em processos de empoderamento
coletivo que possam engendrar indicações de princípios para a construção de políticas
públicas nos eixos saúde-educação. Destaca-se no texto a importância do legado africano
através da palavra cantada inspirada nos griots, no qual destacamos como pontos de iniciais
de reflexão a “batalha do conhecimento” do Mc Marechal, as estratégias sensíveis nos
processos de comunicação indicadas pelo pesquisador Muniz Sodré e na música como
resistência indicada na biografia do músico e ativista político nigeriano Fela Kuti.