Resumo:
O presente artigo discute o perfil do patrimônio cultural edificado tombado da
cidade de Aracaju (Sergipe), bem como os rituais de tombamento do mesmo pelas esferas do
Poder Público e a fragilidade da identidade cultural de seus munícipes. Neste intento, nos
valemos da obra de Maria Cecília Londres para análise do surgimento e do perfil da política
pública direcionada ao acautelamento de bens culturais pelo Governo Federal. Já o método
quantitativo é aplicado ao exame do catálogo "Aracaju e seus Monumentos", editado pelo
Governo do Estado de Sergipe em 2005, que registra os bens aracajuanos reconhecidos pelo
Conselho Estadual de Cultura (CEC/SE). Apontamos a ausência de sítios tombados pelo
Governo Federal, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
indicando fatores que possivelmente explicam o fato.