Resumo:
Em muitas cidades e países o poder público tem investido em políticas públicas
que estimulem o que se entende por economia criativa e cidade criativa. No presente texto,
visa-se problematizar essa tendência uma vez que ainda não há um consenso sobre a definição
do termo; e, que em alguns casos ele apresenta-se como resposta à assertivas das teorias do
pós industrialismo que merecem ser revistas. Para tanto, utiliza-se das análises do Castells e
das teorias do Capitalismo Cognitivo. Nesse contexto, critica-se o uso excessivo e acrítico do
termo, bem como a demasiada associação entre economia criativa e cultura.