Resumo:
A defesa de políticas culturais democráticas tem sido uma constante nos últimos
anos. Transparência, participação, e descentralização são palavras que se tornaram comuns
nos discursos dos gestores públicos da cultura, tanto em nível federal quanto estadual. Diante
desse cenário, este artigo busca analisar o Fundo de Cultura da Bahia durante os seis
primeiros anos (2005-2010), avaliando o seu funcionamento como instrumento de uma
política cultural democrática. Duas vertentes são analisadas: o acesso aos recursos e a
participação social. Os resultados nos permitem afirmar que ainda há muitos pontos que
precisam ser melhorados, apesar de ter havido uma significativa ampliação do acesso aos
recursos.