Resumo:
A partir da proeminência da indústria cinematográfica e do audiovisual no
capitalismo contemporâneo do "espetáculo", este trabalho pretende analisar o discurso quase
consensual de que "o cinema brasileiro vai bem, obrigado". Trata-se de compreender a
produção, distribuição, exibição e consumo dos filmes nacionais tendo como pano de fundo
as políticas públicas de apoio à indústria cinematográfica do país no período pós-retomada.
Esta pesquisa evidencia, por um lado, os novos arranjos de concentração dos tradicionais
conglomerados do entretenimento (Globo Filmes) e, por outro, a relevância das novas janelas
regionais, independentes e/ou de baixo orçamento, tendo como emblema analítico o cinema
pernambucano.