Resumo:
O artigo objetiva discutir a consequência do pensamento pós-modernos (mais
especificamente o fim das grandes narrativas) sobre a proteção patrimonial. A proteção
constitucional do patrimônio cultural imaterial é uma novidade da Constituição de 1988, que
afirmou a diversidade cultural, legitimando outras referências identitárias dos povos
constituidores da nossa nação. Essa proteção é uma reestruturação da política patrimonial em
função de novos sujeitos alcançarem o Poder e com isso elegerem novos elementos
identitários de seu grupo. A presente pesquisa buscará responder quais as implicações da pós-
modernidade sobre o patrimônio cultural, assim como analisará, a partir da experiência da
política patrimonial cearense, qual a ordem do discurso da proteção dos mestres da cultura.