Resumo:
A partir da constituição de um programa de vinculação de recursos de valorização
imobiliária em uma determinada área sujeita a um processo de intervenção urbana na Cidade
do Rio de Janeiro, para ser investida em patrimônio cultural material e imaterial na Região
Portuária da cidade, surge um novo agente formulador e fomentador da política cultural local:
o gestor de uma empresa pública mista. O artigo visa mostrar a articulação possível entre
política urbana e política cultural e o processo de negociação e conflito entre esse gestor e os
grupos e praticantes culturais locais.
Descrição:
A Região Portuária do Rio de Janeiro é composta pelos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. E, no interior
desta região temos os Morros da Providência, Livramento, Pinto, Saúde e Conceição e engloba, ainda, as
comunidades Moreira Pinto, Pedra Lisa e São Diogo.