Resumo:
Este artigo parte do princípio de que não há sociedade do conhecimento nem
desenvolvimento social, sem partilha de benefícios com as comunidades, tornando-as
pertencentes ao processo de construção de uma política democrática de desenvolvimento
cultural com respeito à diversidade e à promoção da liberdade criativa. Neste sentido, se
pretende mostrar o desenvolvimento de uma política cultural delineada pela participação
cidadã, focada em aspectos da gestão de cultura que vão além de procedimentos
administrativos, propriamente ditos, na efetivação de projetos e programas. Entretanto, para
que estas condições sejam efetivas, se requer determinadas escolhas que, de uma perspectiva
metodológica, poderiam ser definidas, em linhas gerais, pela contraposição de um “fazer
para” a um “fazer com".