Resumo:
A proposta deste artigo é discutir as políticas culturais da atualidade,
especialmente em relação à Economia Criativa, tendo como base o trabalho em rede dos
artistas, o conceito de polifonia de Bakhtin, os estudos sobre os processos de criação, de
Cecília Salles, e as discussões sobre as formas de captura e de apropriação dos “bens comuns”
e dos “acontecimentos” pelo capitalismo atual, desenvolvidas pelo pesquisador Maurizzio
Lazzarato principalmente a partir das ideias de Gabriel Tarde. A apropriação dos valores
econômicos e sociais criados pelo trabalho artístico revela-se nas políticas públicas ou em
iniciativas privadas, bem como no mapeamento e na profissionalização do setor.