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dc.contributor.author | DE OLIVEIRA, Luiz Antônio | |
dc.date.accessioned | 2020-04-15T23:41:50Z | |
dc.date.available | 2020-04-15T23:41:50Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11997/16456 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Políticas Culturais | pt_BR |
dc.subject | Direitos Culturais | pt_BR |
dc.subject | Diversidade Cultural | pt_BR |
dc.subject | Povos Indígenas | pt_BR |
dc.subject | Povos Originários | pt_BR |
dc.subject | Brasil | pt_BR |
dc.subject | Atravessadores Culturais | pt_BR |
dc.subject | Participação Social | pt_BR |
dc.title | Cultura, Direitos , Políticas | pt_BR |
dc.title.alternative | a construção de uma agenda pública no campo das políticas culturais para os povos indígenas e diversidade étnica no Brasil contemporâneo | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
dc.description.abstract | O leitmotiv deste trabalho é a formação de uma agenda de políticas públicas de cultura no Brasil direcionada aos povos indígenas. Partindo da ideia da politização da cultura como marca maior do nosso tempo e da institucionalização das políticas dirigidas à diversidade étnica e cultural brasileira, sobremaneira, desde os anos 2000, pretende-se demonstrar como Estado e povos indígenas podem se reinventar no âmbito de avanços democráticos que incluem a criação de espaços de participação e controle social destas políticas. Em tais espaços, as ideias de autonomia ou autodeterminação, protagonismo e empoderamento são tornadas moeda corrente nas relações estabelecidas entre povos indígenas, agentes e agências do Estado e da Sociedade Civil (atores sociais de advocacy). Na busca pela legitimação da imagem de garantidor de direitos, o Estado fomenta a produção de demandas culturais através de um “mercado de editais” fazendo surgir os “atravessadores burocráticos da cultura” que atuam na mediação entre povos indígenas e políticas e recursos do Estado. Povos indígenas, por sua vez, percebem nos ganhos sociais obtidos no campo cultural canais para o agenciamento de direitos como os territoriais, utilizando-se, para tanto, de diferentes políticas culturais (patrimoniais, museais e de valorização das expressões culturais da diversidade). Toma-se como exemplos para pensar estas questões programas e ações do Ministério da Cultura (MinC) como os programas Brasil Plural e Cultura Viva, baseando-se, em certa medida, nas experiências pataxó com seus Pontos de Cultura. Estas experiências apontam para algumas das fragilidades principais da política relacionadas aos entraves burocráticos da máquina administrativa do Estado dificultando o acesso aos seus recursos. Por fim, apesar dos avanços no que se refere ao reconhecimento dos direitos coletivos diferenciados dos povos indígenas e de sua inserção positiva na agenda pública de ações do Estado, repercutindo em suas mobilizações de reivindicação de direitos, desigualdades persistem entre eles e os maiores beneficiários dos recursos públicos no campo cultural. | pt_BR |