Mostrar el registro sencillo del ítem
dc.contributor.author | Cristina Santos de Azevedo, Sônia | |
dc.date.accessioned | 2020-09-02T18:59:04Z | |
dc.date.available | 2020-09-02T18:59:04Z | |
dc.date.issued | 2009-01-31 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11997/16778 | |
dc.description | Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia, do Departamento de Sociologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco, para obtenção do título de Doutora em Sociologia. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maria Eduarda da Mota Rocha. 229 páginas. | pt_BR |
dc.subject | Regime Militar | pt_BR |
dc.subject | Políticas Culturais | pt_BR |
dc.subject | FASC | pt_BR |
dc.title | Regime militar e intelectuais: o discurso (contra)hegemônico no festival de arte de São Cristóvão FASC(1972-1985) | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho analisa a relação entre os intelectuais e o Regime Militar no contexto do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC), precisamente no que se refere à luta pela hegemonia entre o Estado e a esquerda revolucionária, tomando como parâmetro o processo de transição do modelo político autoritário para a abertura política, assim como da passagem do intelectual revolucionário para o intelectual profissional, ambos relacionados às novas exigências da modernidade. O caráter ambíguo presente nesta relação é reflexo do próprio processo de mudança que caracterizou o mundo capitalista, marcado pela consolidação da indústria cultural nos anos 70. Por um lado, a ambigüidade está circunscrita no incentivo do governo autoritário na cultura, particularmente através das diretrizes da Política Nacional de Cultura (PNC); e por outro, na atuação dos intelectuais esquerdistas, até então arredios ao regime, na ocupação de cargos públicos e na liderança de projetos do Estado, como aconteceu com o FASC. O discurso de ambas as partes está permeado pela contradição: homogeneidade e diversidade cultural, modernidade e tradição, preservação e racionalização dos bens culturais. Tudo isso, simboliza uma nova fase na política e na cultura, delineada por relações assimétricas de poder, mas também por momentos de negociação que intentam a luta pela hegemonia, resultado do processo de abertura política e de mercantilização da cultura. Nesse sentido, vale repensar o discurso contra-hegemônico e os seus possíveis desdobramentos. | pt_BR |