Resumo:
Este texto analisa a relação entre desenvolvimento local e economia da cultura
em suas dimensões: sociológica e antropológica. Para tanto, o artigo se pautará por uma
iniciativa juvenil do extremo sul da cidade de São Paulo, que é a criação de uma linha de
crédito cultural dentro da estrutura de um banco comunitário, uma moeda cultural de troca de
serviços e uma agência popular de fomento cultural. Permitindo, assim, a criação de arranjos
locais que imprimem uma outra lógica de democratização dos meios de produção cultural
para grupos que estão às margens da produção hegemônica. Por fim, estes arranjos acabam
por impactar os territórios onde se inserem promovendo desenvolvimento local.