Resumen:
O tema da economia criativa tem grassado no interior de diversas instituições e,
sobretudo, no âmbito da administração cultural pública, municiando novas práticas e
discursos e também sendo dinamizado pelos principais agentes político-culturais
especializados, granjeando, assim, densidade empírica e figurando na agenda político-cultural
contemporânea. Ao mesmo tempo, o referido tema é resultado da expansão e diferenciação da
oferta, consumo e produção de bens, serviços e atividades simbólico-culturais, que tem
imprimido uma dinâmica cada vez mais diferenciada ao mercado cultural brasileiro. Essas
duas frentes empíricas compõem o objeto da economia criativa. Este trabalho tem como
propósito evidenciar e refletir como os principais agentes de discussão desse tema atuado para
legitimá-lo e consolidá-lo.